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Curiosidades Bíblicas 1

Crápulas da igreja

O mundo está cheio de impostores, trapaceiros e charlatões - aqueles crápulas sobre os quais sua mãe já o alertava há muito tempo.Eles espreitam em todo lugar, inclusive nas igrejas, infelizmente. O Novo Testamento menciona os feitos vergonhosos de alguns personagens infames que semearam discórdia, contaram mentiras e em geral deram mau exemplo. Eis aqui suas história:

Simão, o Mago  



Simão, o mago, sabia que a nova fé que ele testemunhava era poderosa, mais do que qualquer outra que ele já conhecera. Ele foi também um dos primeiros a reconhecer que esse poder poderia fazê-lo rico. Antes de entrar na igreja, Simão foi feiticeiro. Seus truques não só embasbacavam as pessoas, mas também faziam com que os mais ingênuos levassem a mão ao bolso, dando polpudas contribuições. Simão sentiu inveja dos dons de cura sobrenaturais de Pedro, e assim ofereceu-lhe dinheiro para aprender a conceder às pessoas o Espírito Santo pela imposição das mãos. Pedro repreendeu-o severamente. Temeroso, Simão arrependeu-se da ganância e implorou o perdão. Mas será que havia acontecido uma genuína transformação interior? Os pais da igreja, que escreveram nos séculos I e II, falavam frequentemente de um grupo de heréticos chamados simonianos, cujo nome derivava de Simão. Os estudiosos, porém, questionam se esse grupo era de fato ligado ao Simão da Bíblia. Podemos dizer, com certeza, que a história de Simão da Bíblia. Podemos dizer, com certeza, que a história de Simão rendeu uma palavra à língua portuguesa: simonia, a prática deplorável de comprar e vender um benefício da igreja. (Atos 8.9-25).

Diótrefes, o Ditador

As igrejas geralmente fazem aflorar o lado mais caridoso, carinhoso e generoso das pessoas. Mas algumas delas são incuravelmente sedentas de poder, mesmo na casa de adoração. Diótrefes era assim. Seu desejo pela autoridade absoluta o levou a entrar em conflito com o apóstolo João. Seu desejo pela autoridade absoluta o levou a entrar em conflito com o apóstolo João Seus instrumento para dominar os outros era o ostracismo. Qualquer membro de sua igreja que abrigasse um missionário itinerante ou um mensageiro de João era punido com a expulsão. Diótrefes achava melhor que um missionário dormisse pelas ruas do que permitir que outra pessoa influenciasse seu rebanho. Para isolar ainda mais seus seguidores, ele espalhava rumores, intrigas maliciosas e mentiras descaradas sobre os seus adversários. João incentiva os irmãos cristãos a não se deixarem influenciar por esse "mau exemplo" (3 João 9-12).

O Coríntio carnal

Hostilidade e indiferença são coisas que a maioria das pessoas espera dos inimigos, mas não dos amigos, vizinhos ou colegas de igreja. Infelizmente, o apóstolo Paulo suportou toda sorte de tratamento vil por parte da igreja de Corinto. Um homem, em especial, havia dividido a assembléia com seus feitos duvidosos. Paulo não menciona seu nome nem especifica o que ele fez. Porém, não há dúvida de que o apóstolo escreveu uma carta veemente aos coríntios, encorajando-os a disciplinar o ofensor. Alguns estudiosos da Bíblia o identificam como o homem que descaradamente manteve relações com a mulher do próprio pai, ato que Paulo condenou de forma severa na sua primeira carta aos coríntios. Mas a maioria dos estudiosos acredita que esse homem era apenas mais um agitador na já conturbada igreja coríntia. A carta de Paulo aparentemente teve grande eficácia, pois na segunda carta aos coríntios ele implora que a igreja se reconcilie com o homem, que viera a reconhecer seu erro. (2 Coríntios 2.5-8).

Fonte: edições antigas do Jornal Folha Universal