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Os Livros Apócrifo

Segundo o Manual Bíblico, esta é a denominação que se dá aos 14 livros, contidos em algumas bíblias entre os dois Testamentos, que se originam do 3º ao 1º século a.c., a maioria deles de autores incertos e que foram adicionados à Septuaginta - tradução grega do AT. feita naquele período. Esses livros oram produzidos depois de haver cessado as profecias, os oráculos e a revelação direta do AT. Josefo, um respeitado estudioso nascido em 37 d.C., rejeitou-os totalmente. Eles não estão no AT. hebraico, e, assim sendo, nunca foram reconhecidos pelos judeus como parte das Escrituras. Nunca foram citados por Jesus ou por qualquer pessoa do N.T. A Igreja Primitiva também não os reconheceu como sendo de autoridade canônica nem de inspiração divina. Quando se traduziu a Bíblia para o latim, no 2º século d.C, seu AT. foi traduzido não do AT. hebraico, mas da versão grega Septuaginta.
Isso fez com que esses livros apócrifos fossem levados para a tradução latina e daí para a Vulgata latina, que veio a ser a versão usada na Europa Ocidental até o tempo da Reforma. Os protestantes, baseando seu movimento na autoridade divina da Palavra de Deus, rejeitaram.Logo esses livros, assim como a Igreja Primitiva e os hebreus antigos fizeram.
A Igreja Romana, entretanto, no Concilio de Trento, 1.546 d.C., realizado para deter o movimento protestante, declarou canônicos tais livros que ainda figuram na versão de Matos Soares (Bíblia Católica Romana). Os livros apócrifos são: 1 Esdras; 2 Esdras; Tobias, Judite, Acréscimos do livro de Ester, A Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Banque o Cântico dos Três Moços, A História de Susana; Bel e o Dragão, A Oração de Manassés, 1 Macabeus, 2 Macaeus.

Fonte: edições antigas do Jornal Folha Universal