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Glutonaria

"A glutonaria é tida como um vício e normalmente está associada a excessos pecaminosos. Para se ter uma idéias, os antigos romanos tinham o costume de se reunir para celebrar festas, em que desfrutavam de grandes banquetes.
Todos os convidados comiam até se fartarem, depois enfiavam a mão na garganta e vomitavam. Repetiam o ato por várias vezes de formas que no final da festa, cada convidado tinha comido quilos e quilos de comida. Este ato é condenado por Deus: invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam" (Gálatas 5:21).
No Antigo Testamento, a lei judaica considerava a glutonaria um crime grave e quando o indivíduo tornava-se também beberrão, podia ser punido com a pena de morte: "Se alguém tiver um filho contumaz e rebelde, que não obedece à voz de seu pai e à de sua mãe e, ainda castigado, não lhes dá ouvidos, seu pai e sua mãe o pegarão, e o levarão a os anciãos da cidade, à sua porta, e lhes dirão: Este nosso filho é rebelde e contumaz, não dá ouvidos à nossa voz, é dissolutos e beberrão. Então, todos os homens da sua cidade o apedrejarão o mal do meio de ti; todo o Israel ouvirá e temerá" (Deuteronômio 21:18-21).
Nos padrões atuais, a glutonaria também é um ato condenável, principalmente pela medicina que atribui uma série de doenças ao excesso de comida. O homem deve comer para saciar a fome, mas nunca exagerar a ponto de comer muito mais do que seu corpo possa assimilar: "mete uma faca á  tua garganta, se és homem glutão" (Provérbios 23:2).

Fonte: edições antigas do Jornal Folha Universal