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A poligamia de Davi e Salomão


O parâmetro da monogamia parece ter a aprovação de Deus desde o início (Genesis 2:21-24; Marcos 10;6-9), mas  a prática de tomar mais de uma esposa ocorre em todo o Antigo Testamento. Lameque, Jacó, Esaú, Elcana, Davi, Salomão, Roboão e Abias, entre outros, tinham pelo menos duas mulheres, e às vezes muito mais. Especialmente na realeza, a poligamia era símbolo de riqueza e poder, e a tolerância dessa prática pode ter sido uma concessão relutante ao costume. É importante afirmar que casamentos múltiplos muitas vezes causaram grandes problemas às famílias. Davi não pôde controlar seus filhos, entre os quais encontramos crimes como esturpo, assassinato e rebelião. O autor de 1 Reis afirma que as mulheres de Salomão o levaram à idolatria e à indiferença espiritual (1 Reis 11:1-8). 
Tolerância zero
Bois de temperamento ruim provavelmente não duravam muito em Israel. Segundo a lei de Moisés, um boi que matava um homem ou uma mulher podia ser apedrejado até a morte, sendo ainda multado o proprietário do animal. Se o boi já houvesse machucado outras pessoas sem que o proprietário tomasse providências para evitar incidentes, ele e o animal seriam mortos. 
Jugo da opressão
Jugo ou canga é um aparato pesado e incômodo colocado sobre o pescoço dos bois para controlá-los e dirigí-los. O profeta Jeremias não deve ter ficado empolgado quando Deus lhe ordenou que colocasse um jgo sobre o pescoço como mensagem ao seu povo e aos povos vizinhos de que todos precisavam servir seu conquistador, o rei Nabucodonosor, seguindo a orientação deste como uma besta obedece às guinadas do jugo.

Fonte: edições antigas do Jornal Folha Universal